Esta Unidade Curricular forneceu-me um background de conhecimentos que considero muito relevantes no desempenho das minhas funções profissionais constituindo também um apport para o desenvolvimento das minhas competências intrapessoais e interpessoais.
Se como professora e formadora sou motivada por finalidades e valores de ordem moral são também as razões que se prendem com o labor pedagógico quotidiano que me preocupam. Nesse sentido assumo como um dever moral o melhorar continuamente o meu desempenho profissional que espero tenha tradução nas minhas práticas de ensino e formação. Integrando uma escola TEIP onde se cruzam percursos de vida muito complexos são preocupações minhas, na interacção com os meus alunos, alertá-los para as consequências do abandono e baixo aproveitamento escolar, privilegiar o diálogo e os afectos promover o desenvolvimento de competências de cidadania. O conflito surge, muitas vezes como a estratégia que alunos encontram na tentativa de lidarem com o sem-sentido que atribuem à frequência da escola.
Na interacção com os meus pares procuro intervir nas políticas e decisões do Agrupamento que integro com preocupações na construção de uma cultura de escola que privilegie a qualidade da relação entre professores e alunos e o desenvolvimento de competências que as situações de conflito podem potenciar.
Como interagir com alunos e colegas? Como conceber idealmente essa mesma interacção? São questões que me preocupam e para as quais a Unidade Curricular Relações Interpessoais – AICE ajudou a encontrar algumas das respostas. Foi pertinente a reflexão em torno da comunicação uma dimensão de grande relevância, um processo interactivo e pluridireccional que viabiliza a relação interpessoal e muito importante no meu desempenho diário envolvido em enredos e interacções confrontado com cenários, que mudam por vezes à velocidade da luz, e nos quais não posso não comunicar. Foi importante a compreensão fundamentada do complexo sistema de relações interpessoais que ocorrem nos mais diversos palcos da vida e da relevância da comunicação nos processos de interacção.
Num momento em que na escola, por razões de diversa ordem, se assiste a uma intensificação de conflitos com consequências negativas para a qualidade do ambiente escolar, levando, por vezes, a uma escalada da violência, com tradução no processo de ensino-aprendizagem, considero-me mais apta, mais habilitada, a fazer uma análise sustentada e adequada da tipologia de conflitos e a propor estratégias para uma melhor gestão e mediação dos mesmos. Na escola convivem sujeitos que desempenham papéis distintos e se encontram em momentos diferentes do seu desenvolvimento cognitivo e moral, sendo, como tal, um espaço conflitual de excelência.
Num momento em que na escola, por razões de diversa ordem, se assiste a uma intensificação de conflitos com consequências negativas para a qualidade do ambiente escolar, levando, por vezes, a uma escalada da violência, com tradução no processo de ensino-aprendizagem, considero-me mais apta, mais habilitada, a fazer uma análise sustentada e adequada da tipologia de conflitos e a propor estratégias para uma melhor gestão e mediação dos mesmos. Na escola convivem sujeitos que desempenham papéis distintos e se encontram em momentos diferentes do seu desenvolvimento cognitivo e moral, sendo, como tal, um espaço conflitual de excelência.
Percebo que o conflito faz parte do desenvolvimento moral e emocional das crianças dos adolescentes, do ser humano e um olhar unilateral e linear sobre o mesmo impede o seu aproveitamento formativo. Percebo que uma gestão eficaz dos conflitos poderá potenciar melhores ambientes de aprendizagem.
A realização das diferentes tarefas, que ao longo do semestre foram sendo definidas, exigiram um trabalho contínuo, quer individual, quer em grupo, de pesquisa análise e reflexão com leituras obrigatórias e outras que considerei contribuirem para a construção de alguns dos conceitos-chave e que me permitiram melhorar a minha contribuição nos fóruns.
Procurei dar o meu melhor na realização de todos os trabalhos propostos, apesar da dificuldade na gestão do tempo disponível (a frequência de cinco UC implica uma gestão muito rigorosa do mesmo). Se não consegui um trabalho de mais qualidade não foi certamente por falta de vontade mas por falta de tempo.